O que está em questão no século XXI é a visão que o homem tem de si mesmo.
O capitalismo criou o homem que submete a natureza para produzir riquezas. Com todas as desigualdades, com todas as injustiças, com todas as destruições, com todos os sofrimentos que causou, ele foi eficiente nisso.
O problema é que o planeta está ficando exaurido, as condições de vida na Terra estão se deteriorando de forma tão rápida quanto crescem riquezas e população humana.
O homem está redescobrindo o que civilizações pré-capitalistas já sabiam: somos parte da natureza e se a destruímos, destruímos também a nós mesmos.
Não se trata de submeter a natureza, mas de viver em harmonia com ela.
A questão é que essa mudança de mentalidade vai beneficiar as gerações futuras. As gerações de hoje ainda são ricas, na verdade, são mais ricas do que quaisquer gerações anteriores. São também egoístas e imediatistas como jamais a humanidade foi.
Seremos capazes de renunciar ao nosso estilo de vida? Seremos capazes de mudar nossa mentalidade? Seremos capazes de cuidar do mundo para nossos filhos, netos, bisnetos?
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