quinta-feira, 11 de novembro de 2010

A mulher que eu amo

Sinto uma profunda e insuperável tristeza, a falta da mulher que amo. Penso nela, sonho com ela. Não a tenho, nunca a terei. A mulher que eu amo precisa ser conquistada, e a conquista é uma felicidade intensa, infinita. A questão é que a mulher que eu amo se transforma em mãe e deixa de ser mulher. Alguma coisa acontece com a mulher que eu amo e ela deixa de ser. Ao mesmo tempo, outras me atraem, ao mesmo tempo, amo outras mulheres, porque amar as mulheres é parte inseparável de mim. Mas então estou preso à mulher que deixou de ser mulher, que se tornou esposa, mãe e outras coisas. Eu amo a mulher, a mulher solta no mundo que me encanta. Há sempre uma mulher que eu amo e que me faz sofrer porque não a tenho e não posso tê-la.

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